INTRODUÇÃO
Com o objetivo de se destacar no mercado, através do aperfeiçoamento de
sua estrutura e de seus recursos, e uma cultura de trabalho mais efetiva e
eficiente, as organizações tem recorrido à orientação da Qualidade Total como
uma estratégia de desenvolvimento na busca da melhoria contínua do processo,
resultando em satisfação do cliente.
A garantia da qualidade de um produto ou serviço diz respeito, em
primeiro lugar, à conscientização de toda a empresa voltada a melhor atender
este cliente. A Qualidade Total no Gerenciamento dos Recursos Humanos
organiza os papéis dos empregados de acordo com as novas funções de ARH
tradicional.
Forças que reformam o ambiente de
Recursos Humanos
A necessidade de enfocar Qualidade Total no gerenciamento dos Recursos
Humanos está indicada conforme as seguintes tendências.
- Competição internacional
É possível olhar todos os negócios como tendo três recursos principais:
Capital, Recursos Naturais e Recursos Humanos. Devido às semelhanças entre as
tecnologias básicas aplicadas, forçou-se o desenvolvimento de vantagens
internacionais competitivas, principalmente pelo cultivo de Recursos Humanos,
por ser o único capaz de gerar sinergia.
- Busca pela satisfação do
cliente
Surge a necessidade de compreender e antecipar as expectativas dos
clientes através de entrevistas e pesquisas, o que leva a melhoria de processos
e desta forma melhores resultados. Foram feitas distinções entre cliente
e consumidores, e observado que ambos requerem inovações contínuas para assegurar
sua satisfação.
- Desenvolvimento da criatividade
dos funcionários
Outra vantagem competitiva é uma cultura organizacional que favoreça a
criatividade de todos os funcionários. Os funcionários competentes são recursos
que se tornam mais valiosos com o passar do tempo. A Qualidade Total em
Recursos Humanos estabelece um equilíbrio entre empregador e empregado, um
compromisso de ambas as partes a serviço da Organização.
- Diversidade da mão de obra
Esta é uma tendência que está criando expectativas sobre a cultura de
trabalho do futuro. A mão de obra esta se diversificando: está
envelhecendo, mais mulheres estão entrando no mercado de trabalho, o perfil
educacional do trabalhador está mudando. Isto conduz a expectativas que
os gerentes de RH tradicional não encontraram previamente, inclusive a
possibilidade de esta diversidade ser vista como uma vantagem estratégica, pois
cria necessidades como: inclusões rápidas no mercado de trabalho,
flexibilização do horário de trabalho, desenvolvimento pessoal e profissional
contínuo.
A mão de obra variável não trouxe só necessidades psicológicas, houve
uma agitação de diretrizes e Legislação para moldar padrões para administração
desta mão de obra. Os profissionais de RH devem estar preparados para
tais mudanças.
- A revolução de tecnologia de
informação
A revolução de tecnologia de informação tem impacto em muitos níveis
para os profissionais de RH: Primeiro, intensifica a necessidade de desenvolver
habilidades de computação para funcionários de base. Segundo, a
distribuição da técnica e da habilidade de fabricação por meio de cadeia de
computadores cria uma redistribuição de poder. Terceiro, troca de
informação tanto internamente (entre os funcionários) quanto externamente (com
fornecedores e clientes) podem redefinir as relações empresariais, do ordenar
de produtos e serviços às influências em desempenho e satisfação.
- Os líderes de RH estão sendo
desafiados a se tornar colaboradores estratégicos efetivos na criação de
culturas de trabalho
Dentro da profissão de RH houve um movimento crescente de distanciamento
do papel de apoio pessoal e de aproximação do papel de colaborador
estratégico. Os profissionais de RH estão sendo encorajados a fortalecer
o encadeamento entre estratégias empresariais e práticas de RH como
planejamento, assessoramento, avaliação, treinamento e desenvolvimento.
A abertura dos mercados e a globalização da economia, aliadas aos
movimentos de defesa do consumidor e à disponibilidade de informações acabaram
com a tranqüilidade de muitas empresas que tinham o privilégio dos monopólios e
reservas de mercados. Essa conjuntura criou o desafio da competitividade para
muitos dirigentes de organizações e os obrigou a focalizar o planejamento
estratégico em duas prioridades: satisfação do cliente e aumento da
produtividade.
Foi assim que muitas empresas redescobriram os dois pilares do sistema
Toyota de produção: aumentar a qualidade do produto ou serviço e eliminar os
desperdícios do sistema produtivo. A eficácia do sistema Toyota de produção,
porém, está ligada a um modelo participativo, que depende de envolvimento e
comprometimento de todos os funcionários, não de obediência e controle.
Produção Convencional
Just-in-case: abundância de recursos para enfrentar
eventualidades, falta de planejamento e desorganização.
Controle estatístico da qualidade por meio de inspeção, para apanhar
produtos defeituosos.
Poder e informação são privilégios da administração e dos
especialistas; estrutura gerencial e técnica de grande porte, para cuidar de
todas as especialidades e tomar todas as decisões.
Os cargos operacionais são estruturados de modo minimalista, seguindo da
divisão mecanicista do trabalho.
Administração distante dos grupos de trabalho operacional.
Produção Enxuta
Just in time: recursos dimensionais em função de necessidades e
disponíveis no momento exato.
Qualidade embutida na produção através do autocontrole; detecção e
correção de defeitos no próprio processo produtivo.
Poder e informação estão bem distribuídos em toda a
estrutura, através do empowerment e
da ampliação das responsabilidades e qualificações dos grupos de trabalho. As
decisões que afetam o grupo são tomadas pelo próprio grupo.
As tarefas continuam estruturadas de maneira bem definida, mas os
integrantes dos grupos de trabalho não estão limitados a uma única e exclusiva
ocupação.
Cúpula próxima da base.
Reflexos sobre os hábitos dos clientes
A qualidade depende não do tamanho ou da eficiência do sistema de
controle, nem da autoridade dos chefes. A qualidade depende das qualificações e
da motivação das pessoas que fabricam os produtos e prestam os serviços.
Já que o sistema tradicional apenas revela a não qualidade, o certo é
reduzir ao mínimo os controles, até mesmo eliminá-los em alguns casos, e transferir
o máximo de responsabilidade e poder de decisão para as pessoas que se
encontram na base da organização - fabricando peças, montando produtos,
atendendo clientes. Assim como o cliente é posto no centro do processo de
criação de produtos e serviços, os operadores são postos no centro do processo
produtivo.
Em termos práticos, isso significa:
·
Organizar os grupos de trabalho de maneira tal que eles façam seu
próprio gerenciamento e controle.
·
Colocar o cliente em contato direto com o grupo de trabalho. Se o
cliente está insatisfeito com o serviço, ele deve conversar com a pessoa que o
executa e não com o chefe dela.
·
Promover uma mudança de atitudes, para que os operadores se
conscientizem da importância de fazer certo da primeira vez e evitar o desperdício
dos erros e do retrabalho.
·
Dar ao operador o treinamento, as condições materiais e o poder de
decisão para atender o cliente.
O conceito de empowerment
É a forma de manter todos os funcionários compromissados com a missão e
o negócio da empresa. Eles se sentem responsáveis não somente em realizar suas
tarefas, mas também em fazer toda a organização operar melhor, resolvendo
problemas e ate se antecipando a eles, planejam e implementam ações. Os
trabalhos são produzidos em grupo para melhorar o desempenho continuamente,
atingindo sempre maiores níveis de produtividade, agilidade e resposta. As
organizações devem estar estruturadas de tal forma que as pessoas se sintam
capazes de atingir os resultados que pretendem e tem o reconhecimento por
fazerem o que é necessário ser feito, e não somente pelo que lhes é solicitado.
O ambiente de trabalho com empowerment estabelece uma nova relação entre
funcionários, seus superiores e a organização. É uma relação de parceria, que
exige algumas condições:
·
Expansão do conteúdo de trabalho
·
Aumento de conhecimento e tarefas que caracterizam a função
·
Criatividade e inovação
·
Maior controle sobre as decisões que afetem o desempenho da função
·
Complemento da tarefa total e não somente de uma parte da tarefa
·
Satisfação do cliente
·
Orientação ao mercado
Empowerment trata-se do processo de obter poder através da transmissão
de poder para um maior numero de pessoas na organização, permitindo iniciativa
para realizar suas atividades.
Um administrador maximiza o seu próprio poder e oportunidades de sucesso
quando dá as pessoas que trabalham com ele, condições de alcançar um sentido de
poder e sucesso.
A possibilidade de introduzir os princípios da Qualidade Total na
organização depende também das características do ambiente de trabalho e do
estágio da cultura organizacional em termos éticos. Conforme o estagio onde se
encontra a empresa, é muito difíceis a introdução e continuidade desse processo
de envolvimento da organização na Qualidade Total, pois esta cultura
organizacional vai condicionar o comportamento dos Recursos Humanos existentes.
Portanto, convém avaliar qual é o estágio da ética organizacional na
instituição em que trabalha e na unidade de trabalho. Há um modelo que
apresenta os estágios da cultura ética organizacional e os ambientes de
trabalho que ela mantém, que seve para caracterizar a organização avaliar em
qual estágio se encontra.
Ambiente de Trabalho
|
Estágios da Cultura ética Organizacional
|
Casa da Manipulação
|
Estágio
um: Social Darwinismo
O uso da força e aceito como normal
Estágio
dois: Maquiavelismo
O sucesso no atingimento das metas justifica quaisquer meios
utilizados para alcança-los, incluindo a desonestidade.
|
Casa da Submissão
|
Estágio
três: Conformidade
Popular
Pressão para aderir às normas populares que ditam o que é certo e o
que é errado
Estágio
quatro: Lealdade á autoridade
O certo e o errado são ditados por
aqueles que detêm o poder hierárquico legal.
|
Casa da Qualidade Total
|
Estágio
cinco: Participação Democrática
Participação igualitária nas tomadas de decisões e respeito à vontade
da maioria
Estagio
seis: Integridade de Princípios
Justiça, utilidade, cuidado, dignidade, liberdade, serviço e
princípios que guiam no sentido de valorizar e servir como base para a
criação de múltiplas e sólidas relações. Acrescenta-se o caráter
organizacional sustentado nestas relações, o que cria uma atmosfera de
verdade e confiança.
|
A CASA DA QUALIDADE TOTAL
A Casa da qualidade total consiste em seis componentes:
·
O teto ou superestrutura dos quatro subsistemas organizacionais onde
giram todas as atividades da organização: o administrativo, o social, o técnico
e o educacional.
·
Os quatro pilares da Qualidade: satisfação do cliente, melhoramento
contínuo, falar com fatos e o respeito pelas pessoas.
·
As quatro bases: administração estratégica, administração do processo,
administração do projeto, administração do desempenho.
·
Os quatro alicerces: planejamento estratégico, planejamento do processo,
planejamento do processo, planejamento do projeto e planejamento do desempenho.
·
A argamassa “deployment” que liga o teto, os pilares, as bases e os
alicerces.
·
A ética no trabalho
O sistema social inclui fatores associados com características formais e
informais da personalidade da organização: normas, papéis e responsabilidades,
relações sócio-psicológicas, status e relações de poder, a organização vista
como uma comunidade.
Este sistema causa grande impacto em fatores como a competição,
cooperação, motivação, criatividade inovação e trabalho em equipe. Para alcançar
a qualidade total, o sistema social deve ser desenvolvido nos termos em que
satisfação do cliente, melhoramento continuo, falar com fatos e genuíno
respeito entre as pessoas sejam práticas aceitas na administração de recursos
humanos.
O sistema técnico se preocupa com o fluxo do trabalho. Isso inclui todas
as ferramentas, maquinas e aspectos quantitativos da qualidade:
·
Acumulo de tecnologia
·
padrões
·
Fluxograma, materiais e especificações.
·
Definição de cargos
·
Interface entre as maquinas e as pessoas
·
Numero de fases do trabalho
·
Disponibilidade e uso das informações
·
Processo de tomada de decisão
·
Ferramentas utilizadas na solução dos problemas
·
Alocação de pessoas e equipamentos
Os benefícios em analisar e melhorar o sistema técnico:
·
Diminuir / eliminar o desperdício e o retrabalho
·
Diminuir / eliminar a variação negativa
·
Diminuir / eliminar as interrupções e o tempo perdido
·
Economizar tempo e dinheiro
·
Aumentar o controle sobre o processo de trabalho
·
Diminuir engarrafamentos e frustrações
·
Melhorar a segurança e qualidade de vida no trabalho
·
Dinamizar e aumentar responsabilidades
·
Aumentar a satisfação do cliente
O sistema educacional é focado na criação de uma cultura de
aprendizagem, dedicada a continua expansão de conhecimentos.
Demanda não somente profissionais de Recursos Humanos que desenvolvam
treinamentos internos, mas também, parcerias com instituições de ensino
propiciando continua reciclagem e aprendizado de todos os empregados.
O sistema administrativo inclui fatores como: estrutura organizacional,
missão, visão, objetivos, atividades administrativas (planejamento,
organização, direção, coordenação e controle). Administração propicia liderança
e engajamento para a política, procedimentos e praticas da organização. Esse
sistema é dividido em quatro níveis: estratégia, processo, projeto e
administração de desempenho pessoal.
O alicerce de o primeiro pilar da satisfação do cliente é o planejamento
estratégico. Planejamento estratégico é o processo de analise do ambiente e
formulação de estratégias que determine uma estabilidade direcional do futuro
da organização.
A base do primeiro pilar é a administração estratégica. É o processo de
implementação, avaliação e controle para desenvolver vantagem competitiva e
para garantir um futuro favorável para a organização.
O alicerce para o segundo pilar de melhoramento continuo é o
planejamento da administração. É a coordenação, implementação e controle de
processos para a melhoria das operações, o que requer colaboração
interdepartamental.
Algumas ferramentas utilizadas: fluxogramas, benchmarking, pesquisas,
gráficos de padrões, etc.
A base do terceiro pilar de falar com fatos é o planejamento do projeto,
que o estabelecimento de um sistema para efetivar o plano, organizar,
implementar e controlar todas as atividades necessárias para o sucesso de
projetos novos.
O alicerce disso tudo é a administração de projeto. Isso requer trabalho
em equipe, que liga os objetivos da organização aos processos, implementa um
plano de trabalho, estabelece um processo de comunicação, resolve os problemas
do projeto, o que resulta em um projeto concluído no prazo e no orçamento
previsto.
Existem algumas ferramentas utilizadas: diagramas de causa- efeito,
checklists, histogramas, quadro de controles, mapeamento da qualidade.
A base do quaro pilar do respeito pelas pessoas é o planejamento de
desempenho.
Cada empregado é norteado através do desenvolvimento de uma missão
pessoal e percepção de como o desempenho no trabalho contribui para o sucesso
da organização. Os resultados do quarto pilar, a administração de despenho:
pessoas aptas a tomar decisões para resolver uns problemas, sensação de
satisfação no emprego, trabalho em equipe, melhor comunicação, respeito e
confiança; e sistemas mais integrados.
COMPARAÇÃO ENTRE A VISÃO TRADICIONAL DA ORGANIZAÇÃO
E A NOVA MENTALIDADE
FOCO
TRADICIONAL DA ORGANIZAÇÃO
|
NOVA
MENTALIDADE
|
Empregados são o problema
|
O processo é o problema
|
Fazer o meu trabalho
|
Ajudar a fazer as coisas acontecerem
|
Entender o trabalho
|
Conhecer como o meu trabalho se enquadra no processo global da empresa
|
Avaliar indivíduos
|
Avaliar o processo
|
Trocar as pessoas
|
Mudar o processo
|
Ë sempre possível encontrar um empregado melhor
|
É sempre possível aperfeiçoar o processo
|
Preocupação em motivar pessoas
|
Preocupação em remover barreiras
|
Controlar os empregados
|
Desenvolver pessoas
|
“Não confie em ninguém”
|
“Estamos nisso juntos”
|
“Quem cometeu o erro?”
|
“O que permitiu que o erro ocorresse?”
|
Corrigir erros
|
Reduzir a margem de erro
|
CRITÉRIOS PARA MEDIR A QUALIDADE DO PESSOAL
·
Percentagem de empregados que deixaram a empresa durante o ano.
·
Número de dias para apresentar soluções às sugestões apresentadas pelos
funcionários.
·
Número de sugestões que são analisadas e aprovadas.
·
Custo de pessoal por empregado.
·
Percentual de solicitações de preenchimento da vaga pelo total do número
de funcionários.
·
Taxa de turn over relacionada a um baixo desempenho.
·
Número de reclamações por mês.
·
Percentual de empregados requisitados que preencham a vaga.
·
Número de dias que se leva para atender uma requisição e preencher uma
vaga.
·
Tempo dispendido para atender um candidato à vaga.
·
Tempo médio que um visitante gasta na recepção da empresa.
·
Percentual de empregados que participam em atividades patrocinadas pela
empresa.
·
Resultados de pesquisa de opinião.
·
Percentagem de reclamação sobre salários.
·
Tempo de espera no departamento médico.
·
Número de dias gastos para dar uma posição aos candidatos a
emprego.
RECURSOS HUMANOS FACILITA O PROCESSO DE QUALIDADE
TOTAL
Qualidade Total no Gerenciamento nos Recursos Humanos envolve as
seguintes atividades, a saber:
·
Fazer parcerias de qualidade entre a empresa e as lideranças sindicais,
visando o benefício de todos.
·
Treinar líderes nos princípios da Qualidade Total, para melhor
desenvolver um processo.
·
Identificar as condições para o uso das ferramentas e técnicas de
qualidade total.
·
Fornecer a orientação necessária para o sucesso dos grupos de trabalho.
·
Treinar e orientar os líderes para aumentar as suas habilidades
interpessoais e administrar o desenvolvimento do processo.
·
Desenvolver meios de comunicação interna.
·
Consultar os empregados sobre a implantação do processo de qualidade
total.
·
Institucionalizar programas de desenvolvimento de ética organizacional.
·
Contribuir pró-ativamente.
Auto - avaliação dos Recursos Humanos sobre a
Qualidade Total
A reavaliação das atividades com o intuito de aprimorar processos,
encontrando pontos a serem alterados na busca da excelência gerencial, é
procedimento imprescindível para que a estratégia de Qualidade Total torne-se
completa. A Qualidade Total aplicada ao campo dos Recursos Humanos não seria
diferente. Assim, as atividades de auto-avaliação sobre a Qualidade, que mais
freqüentemente se verifica em relação à atuação dos gerentes são:
a) Identificação de fornecedores e clientes internos, determinando
medidas de desempenho; identificando aquelas atividades que não agregam valor
aos procedimentos da organização; atuando junto a grupos de trabalho
multifuncionais na solução de problemas. Tudo isso para analisar sua
contribuição relativa aos Recursos Humanos da organização.
b) Envolvimento dos clientes internos (de maneira a auxiliar) no
processo de seleção de seus futuros colegas da área de Recursos Humanos.
c) Avaliação e recompensa dos funcionários de Recursos Humanos pelo
trabalho em equipe, pela integridade ética e pela satisfação do consumidor.
d) Treinamento regular dos funcionários de RH.
e) Avaliação do Clima organizacional e do Comportamento ético dos
funcionários, com resultados verificados distribuídos.
f) Fornecimento de conselhos para análise de problemas éticos e para a
resolução de conflitos.
g) Atenção permanente sobre os aspectos de RH que estão sendo aplicados
mundialmente, para a realização eficiente de benchmarking.
Medidas para Qualidade Total no gerenciamento de
Recursos Humanos
Medidas sobre o grau de satisfação do cliente;
Medidas de desempenho;
Parcerias com fornecedores;
Treinamento;
Benchmarking;
Processo de Adaptação;
Desenvolvimento Contínuo.
Os Dez Mandamentos do Grupo
Os mandamentos abaixo sintetizam os princípios que norteiam toda a
filosofia de aplicação de uma política de Qualidade Total em RH. Essas frases
devem, se possível, ser colocadas à vista de todos para que em todas as
ocasiões possa se lembrar de como agir corretamente com seus colegas/clientes
internos.
1.
Ajudar o outro a ser certo, não errado;
2.
Procurar meios para fazer novas idéias funcionarem, e não razões
para que não;
3.
Se tiver dúvidas em relação ao seu colega, verifique. Não tenha
pressupostos negativos em relação a ele;
4.
Ajude os outros a vencer e fique orgulhoso com as vitórias dos
outros;
5.
Fale positivamente sobre o outro e sobre sua organização, em
qualquer oportunidade;
6.
Mantenha uma atitude mental positiva, não importa as
circunstâncias;
7.
Aja iniciativa e coragem, como se tudo dependesse de você;
8.
Faça tudo com entusiasmo, é contagioso;
9.
Tudo que você quiser, revele;
10.
Nunca perca a fé. Tenha bom humor.
As exigências de produtividade e eficiência que a competitividade do
Mercado impõe às organizações impulsionam estas à maximização de resultados, o
que passa inevitavelmente pelo aperfeiçoamento da estrutura de recursos.
De todos os recursos necessários ao bom andamento da empresa, os
Recursos Humanos são os únicos envolvidos em todas as etapas de qualquer
processo produtivo. Do mais artesanal, ao mais sofisticado.
O tratamento adequado das pessoas – clientes internos – é um caminho
obrigatório à jornada daquelas empresas que almejam possuir funcionários
motivados e comprometidos com a obtenção de melhores resultados da organização.
Na busca de sintonizar seus funcionários com o desafio de ser líder e de
bem relacionar-se com todos dentro da empresa, é que a Qualidade Total vem
demostrar sua utilidade para o empresariado mundial.
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