Terminada a fase de elaboração do
programa de treinamento, entramos na fase de execução, que envolve a convocação
dos treinandos e a execução do treinamento propriamente dito.
Convocação dos treinandos
É muito comum o instrutor se
defrontar com treinandos desmotivados e desinteressados, onde o instrutor terá
que desfazer toda esta resistência. Isto acontece porque os treinandos não
estão cientes da real importância do aprendizado contínuo.
Para que se minimize este problema ao
se convocar um funcionário para um treinamento temos que ser criativos e
inovadores, temos que aguçar a curiosidade do público alvo, e para isso,
podemos:
Deixar
de lado aqueles velhos memorandos e passar a usar um convite ou algo mais
atrativo.
|
Procurar
conhecer os pontos fortes dos treinandos fazendo uma rápida reunião com seus
superiores.
|
Quando
iniciarmos um programa de treinamento diga coisas agradáveis sobre o grupo.
Esta atitude fortifica os treinandos.
|
No
início do programa deixe bem claro quais são os ganhos que os treinandos
terão com a realização deste treinamento.
|
Os instrutores
São aquelas pessoas que irão atuar na
transmissão do conteúdo teórico e prático do programa de treinamento.
Para se definir um corpo de
instrutores devemos analisar o currículo dos indicados, para verificarmos se
são adequados para o programa, somente a partir destas análises convocaremos os
instrutores.
Para que um programa de treinamento
tenha sucesso o instrutor deverá estar preparado para atuar como um verdadeiro
agente de mudança. A atuação deste que poderá garantir o alcance dos objetivos
estabelecidos e o sucesso do treinamento.
O instrutor deve possuir algumas
características básicas para que ele possa obter sucesso na transmissão de
conhecimento. Vejamos algumas:
·
personalidade:
transmitindo segurança;
·
conhecimento
do assunto;
·
habilidade
para lidar com ambigüidades;
·
motivado
para a função;
·
criar
vínculo com o público;
·
liderança:
ter influência;
·
habilidade
em vender idéias;
·
criativo;
·
empatia:
colocar-se no lugar do outro;
·
ser
ético nas relações, nos procedimentos e nas análises.
AVALIANDO OS RESULTADOS
O que mais importará para a
organização é estar ciente do tipo de retorno que o programa de treinamento irá
trazer para a empresa. Portanto, ao terminar um treinamento devemos avalia-lo
junto com os treinandos e checar posteriormente se ele trouxe realmente
benefícios para a empresa.
Ao se investir em treinamento
espera-se que haja “aumento de produtividade, mudanças de comportamento,
melhoria do clima humano na organização, redução de custos e de acidentes,
rotação de pessoal, além de outros resultados” .
6. CONCLUSÃO
O aumento da competitividade aliado
ao contínuo e assustador avanço da tecnologia, faz com que as empresas passem a
se preocupar com o freqüente aperfeiçoamento de seus funcionários.
Sendo assim, as empresas deverão se
tornar verdadeiros “educandários”, onde o gerente seja o educador, e os seus
funcionários serão os educandos. Trazendo a tona o verdadeiro sentindo da
educação, que é de desenvolver a capacidade física, intelectual, e moral do ser
humano, levando este a se integrar e interagir com o meio que o cerca, podendo
refletir criticamente sobre as mudanças ocorridas a sua volta e dessa reflexão
tomar uma decisão e rumo a seguir.
Logicamente esta postura não será alcançada
de uma hora para outra nas organizações, cabe aos profissionais de Recursos
Humanos e verdadeiros agentes de mudança, fazer desse princípio uma realidade
imprescindível para o sucesso das empresas.
Convém relembrar que o treinamento é
um processo contínuo de aprendizagem elaborado e planejado pelos profissionais
de Recursos Humanos com total apoio da alta gerência.
O responsável pelo planejamento deve
empenhar-se ao máximo para fazer com que o mesmo se torne um investimento feito
pela empresa e que após o seu término traga reais benefícios para a organização
e seus funcionários.
A abrangência do papel do
planejamento na empresa moderna não se restringe apenas em oferecer condição
para que o empregado melhor se capacite ou se desenvolva, mas também, como
força capaz de intervir na organização e no processo produtivo. Só entendendo
assim, poderemos dar à empresa o que ela espera - força capaz de ajudá-la na
árdua tarefa de maximizar resultados, minimizando os custos e otimizando os
recursos humanos disponíveis, tornando-os mais eficientes e mais eficazes.
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